Uma noite de amor

Você era perversa. Alguém com quem não se podia nunca fazer jogo limpo. Era preciso estar sempre inventando histórias, ate o último momento; Eu a conhecera ha duas horas, jantando em casa de amigos no meu prédio. Você não me parecia idiota, se inteligência é a habilidade de evitar falar das coisas reais que cada um sente; Nome, Liliane. Idade? Nem velha, nem madura, nem jovem. Exatamente a trintona de Paris. Jornalista de uma estação de radio; Como todos os homens, achava você algo emocionante: não usava sutiã e eu jantara menos perto de você que de seus seios delicados e vibrantes – que poderiam pertencer a qualquer desconhecida encontrada uma noite em casa de amigos.